segunda-feira, 20 de março de 2017

A leitura é minha, leio o que quiser




Esses dias uma pessoa me falou “você lê tanto, mas não vejo nada que se aproveite, tem que ler artigos e livros com mais conteúdo". Não obstante, o "serumaninho" continuou  "a pessoa deve ler livros que tratem de conteúdos mais didáticos, que se aproveite para a vida". Oi?

Respirei fundo, contei até dez (porque agora estou tentando agir assim) e respondi "eu leio como hobby, para o meu prazer, e não para agradar ninguém ou para dar uma aula".

A leitura é minha, leio o que quiser. Pode parecer clichê, mas ler é, sobretudo, prazer. A leitura para estudar tem suas funções pedagógicas e sua importância, mas não irá te transformar em uma pessoa apaixonada por leitura. Quem descobre prazer em uma obra literária nunca mais para de ler. Você termina de ler um livro e já fica louco para abrir o próximo, ainda mais se for continuação do anterior.

Minhas leituras, sejam elas um conto de fadas com princesas, príncipes, e castelos, com mocinhos e mocinhas, livros hot, "da moda", são o meu escape de tantas leituras funestas que leio em jornais, revistas, reportagens.

Muitas vezes me identifico com os dramas e as emoções dos personagens. É uma forma de conhecer experiências e circunstanciais em que viveram e aplicar na vida. Culturas, épocas e situações a qual mostra que nossos problemas podem ser parecidos com os vivenciados nas histórias.

Como disse o poeta Carlos Drummond de Andrade, a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas a quase totalidade não sente esta sede. Sigo com mesmo pensamento. 

Por Patrícia Maia


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